João Moura
16 Estados brasileiros e o Distrito Federal como áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa um marco significativo para a pecuária nacional e a segurança alimentar.
A febre aftosa é uma doença que afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Os prejuízos diretos e indiretos ocasionados pela doença, bem como as limitações à comercialização de produtos pecuários, exigem dos produtores rurais e das autoridades sanitárias um constante esforço para prevenir a doença e proporcionar condições para sua erradicação.
O reconhecimento pelo Ministério da Agricultura de 16 Estados brasileiros e do Distrito Federal como áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa um marco significativo para a pecuária nacional e a segurança alimentar. A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que afeta bovinos, suínos, ovinos e caprinos, causando sérios prejuízos econômicos e sanitários. A certificação dessas áreas como livres da doença sem a necessidade de vacinação é fruto de um intenso trabalho de vigilância sanitária, controle de transporte de animais e investimentos em infraestrutura, garantindo a qualidade e competitividade dos produtos pecuários brasileiros nos mercados internacionais.
Os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal estão reconhecidos como áreas livres de febre aftosa sem vacinação a partir de 02 de maio.
A ausência de vacinação contra a febre aftosa nas regiões reconhecidas como livres da doença não apenas simplifica os processos de produção, mas também fortalece a adição do sistema de defesa agropecuária do país. Isso possibilita a abertura de novos mercados para exportação, uma vez que muitos países excluem garantias sanitárias robustas para importação de produtos de origem animal. Além disso, a conquista desse status reforça a imagem do Brasil como um fornecedor confiável de alimentos, promovendo o crescimento econômico e a geração de empregos no setor agropecuário.
Por fim, a concessão do status de área livre de febre aftosa sem vacinação reflete o compromisso do Brasil com os mais altos padrões de sanidade animal, contribuindo para a proteção da saúde pública e a preservação do meio ambiente. A erradicação da doença em grandes extensões territoriais não apenas reduz os riscos de surtos e epidemias, mas também permite a implementação de práticas mais sustentáveis de manejo e produção animal. Assim, a consolidação dessas áreas livres de febre aftosa representa um avanço significativo para a pecuária brasileira, consolidando-a como uma referência global em segurança e qualidade alimentar.
Além disso, a certificação das áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa um avanço para a sustentabilidade ambiental, uma vez que permite a implementação de práticas de manejo mais eficientes, reduzindo a necessidade de uso de insumos químicos e contribuindo para a preservação dos ecossistemas naturais.
Essa conquista é um testemunho do compromisso do Brasil com os mais altos padrões de saúde animal e bem-estar, consolidando sua posição como um dos líderes mundiais na produção agropecuária responsável e sustentável.