Padrão Brasil de Qualidade em Saúde e Bem-estar Animal

16 Estados brasileiros e o Distrito Federal como áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa um marco significativo para a pecuária nacional e a segurança alimentar.
A febre aftosa é uma doença que afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Os prejuízos diretos e indiretos ocasionados pela doença, bem como as limitações à comercialização de produtos pecuários, exigem dos produtores rurais e das autoridades sanitárias um constante esforço para prevenir a doença e proporcionar condições para sua erradicação.
O reconhecimento pelo Ministério da Agricultura de 16 Estados brasileiros e do Distrito Federal como áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa um marco significativo para a pecuária nacional e a segurança alimentar. A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que afeta bovinos, suínos, ovinos e caprinos, causando sérios prejuízos econômicos e sanitários. A certificação dessas áreas como livres da doença sem a necessidade de vacinação é fruto de um intenso trabalho de vigilância sanitária, controle de transporte de animais e investimentos em infraestrutura, garantindo a qualidade e competitividade dos produtos pecuários brasileiros nos mercados internacionais.
Os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal estão reconhecidos como áreas livres de febre aftosa sem vacinação a partir de 02 de maio.
A ausência de vacinação contra a febre aftosa nas regiões reconhecidas como livres da doença não apenas simplifica os processos de produção, mas também fortalece a adição do sistema de defesa agropecuária do país. Isso possibilita a abertura de novos mercados para exportação, uma vez que muitos países excluem garantias sanitárias robustas para importação de produtos de origem animal. Além disso, a conquista desse status reforça a imagem do Brasil como um fornecedor confiável de alimentos, promovendo o crescimento econômico e a geração de empregos no setor agropecuário.
Por fim, a concessão do status de área livre de febre aftosa sem vacinação reflete o compromisso do Brasil com os mais altos padrões de sanidade animal, contribuindo para a proteção da saúde pública e a preservação do meio ambiente. A erradicação da doença em grandes extensões territoriais não apenas reduz os riscos de surtos e epidemias, mas também permite a implementação de práticas mais sustentáveis de manejo e produção animal. Assim, a consolidação dessas áreas livres de febre aftosa representa um avanço significativo para a pecuária brasileira, consolidando-a como uma referência global em segurança e qualidade alimentar.
Além disso, a certificação das áreas livres de febre aftosa sem vacinação representa um avanço para a sustentabilidade ambiental, uma vez que permite a implementação de práticas de manejo mais eficientes, reduzindo a necessidade de uso de insumos químicos e contribuindo para a preservação dos ecossistemas naturais.
Essa conquista é um testemunho do compromisso do Brasil com os mais altos padrões de saúde animal e bem-estar, consolidando sua posição como um dos líderes mundiais na produção agropecuária responsável e sustentável.


PETROBRAS - “O que é, é o que foi do que será” ?!

O dominó da Economia e a interligação entre a Política e o Mercado Financeiro levou a Petrobras a perder R$ 55 bi em um dia.

Ao fazer intervenção sobre os dividendos da Petrobras – mesmo sem entender ou possuir um sentido claro dessa tentativa de interconexão, afirmando que "não é correto" a Petrobras querer distribuir R$ 80 bilhões em dividendos, quando esse valor poderia ser limitado a R$ 45 bilhões e, ao dizer que a Petrobras "tem que pensar o investimento é em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa" -, Lula afeta tudo e mais alguma coisa. Ao contrário de uma grande greve de funcionários de uma empresa que pode criar benefícios não merecidos aos seus concorrentes. O Presidente perdeu o seu ozônio político e causou radiação ultravioleta no seu governo ao invés de filtrar o que disse sobre a Petrobras ficar presa à “choradeira do mercado”.

Antes disso, a Petrobras tinha divulgado o resultado de seu primeiro ano sob o comando do governo Lula III: lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023. O número dividiu opiniões…

De um lado (governo), a divulgação foi comemorada por ser o segundo maior lucro da história da empresa — perdendo só para 2022;

Do outro (mercado), o resultado foi criticado por representar um valor 33% menor do que o ano anterior e, como, só chora quem não mama...

Cai sobre Lula, após suas falas interventivas, que ele barrou o pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas, defendendo que os recursos destinados a dividendos sejam aplicados em investimentos (não disse quais, ainda!). Pode isso Arnaldo?! Pode. A regra é clara. Diria o famoso arbitro de futebol brasileiro.

UNIÃO FEDERAL, BNDES e BNDESPAR, juntos, possuem 68% das ações da Petrobras – são controladores da Empresa. É o Governo Federal o maior acionista da empresa e que recebe a maior fatia dos dividendos. Para quê? Obviamente que é para investir no país (para os 200 milhões de brasileiros – aos quais Lula vem se referindo) ou para reinvestir na própria Petrobras. O Governo, como controlador (e Gestor) da empresa (juntamente com seu conselho de Administração), decidem o que fazer.

Lula foi induzido ao erro (de defender a retenção integral dos dividendos) pelo Ministério das Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira ou é somente por conta dos investimentos que quer fazer em ano eleitoral?!

Lula, como um bom investidor do Mercado Político é um péssimo político do Mercado Financeiro. Como bem disse Lao Tsé: “O que é, é o que foi do que será”.

Isso porque, na divulgação de candidaturas e contas eleitorais, em 2022, Lula declarou R$7.423.725,78 total em Bens. Desse montante, R$5.570.798,99 são aplicações VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre – que é uma das modalidades de plano previdenciário privado adotada no Brasil. O VGBL é um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência. A rigor, o VGBL não é um plano de previdência complementar, pois se enquadra no ramo de seguro de pessoas e, cuja principal característica é a ausência de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos ou período de diferimento, sendo a rentabilidade da provisão idêntica à rentabilidade do fundo onde os recursos estão aplicados.

É bom que Lula entenda que, dividendos — é a parcela do lucro de uma empresa que é distribuída entre os acionistas (investidores dela). No caso da estatal Petrobras, presume-se o que ela entrega de dividendos ao Governo, seu Controlador, que serão erradicados a pobreza, o analfabetismo, a violência contra a mulher e o abuso de crianças.

Jean Paul Prates sabe que a voz do mercado falou mais alto. No final da semana, quando a Bolsa fechou pela primeira vez depois do anúncio da retenção dos dividendos - as ações da Petrobras caíram mais de 10%, perdendo R$ 55 bilhões em valor de mercado num único dia. A queda brusca aconteceu por uma expectativa frustrada do mercado sobre as falas do Governo e seus interlocutores com o mercado.

Os dividendos extraordinários eram esperados, com R$ 20 bilhões distribuídos no 4º trimestre. Mas a Petrobras optou pelo mínimo possível: R$ 14 bilhões. No ano passado inteiro, os dividendos pagos somaram + R$ 70 bi — ou seja, os outros cerca de R$ 50 bi ficarão como reserva de caixa. A principal queixa é de uma falta de clareza sobre a divisão dos dividendos.

O mercado até teve um momento de esperança com as falas de Jean Paul Prates envolvendo os dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4). O CEO da empresa estatal levantou que a possibilidade de distribuição de 50% dos dividendos extraordinários não está totalmente descartada, podendo ocorrer em caso de aprovação na assembleia de acionistas prevista para abril.

Diante disso, Lula voltou a criticar a política de preços da Petrobras e a atuação do presidente da empresa, Jean-Paul Prats, o que gerou incertezas e acabou azedando o humor dos investidores.

E, em entrevista ao SBT, o presidente da República afirmou que a estatal não tem de pensar somente nos acionistas. Na esteira do chefe, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “em momento oportuno” o conselho de administração da Petrobras pode avaliar distribuir dividendos extraordinários. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a Petrobras vai analisar conveniência de quando distribuir seus dividendos extraordinários. Ficando assim, claramente, exposto o dominó da Economia e a interligação entre a Política e o Mercado Financeiro que levou a Petrobras a perder R$ 55 bi em um dia.

Quanto mais você estuda o ambiente de negócios, mais se torna óbvio e intuitivamente plausível que “Tudo afeta tudo e mais alguma coisa”. Todo o mundo faz negócios com alguém, e o que afetar alguém terá um efeito dominó sobre alguém mais. Possuir um sentido claro dessa interconexão pode ajudar a interpretar (e enfrentar) um dos vários rinocerontes cinzas que estão a mirar o Governo Lula III e a traçar as sequencias de causa e efeito que eventualmente atingem os 200 milhões de brasileiros e o empreendimento maior, chamado Brasil.

 


BORA INVESTIR, MERMÃO!

A principal bolsa de valores do Brasil é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que está localizada em São Paulo. A B3 é a fusão entre a BM&F Bovespa e a CETIP, e é responsável por grande parte das operações do mercado financeiro no país, incluindo a negociação de ações, contratos futuros, opções, entre outros ativos.
Há muito tempo vem-se tendo um burburinho no mercado financeiro de que o Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes, querem abrir uma bolsa de valores no Rio de Janeiro (Brasil) até o segundo semestre de 2025. Caso essa pretensão se concretize, a criação de uma nova bolsa de valores por parte da Mubadala Capital seria um desenvolvimento significativo no cenário financeiro brasileiro. Isso poderia potencialmente impactar a concorrência no mercado de capitais, trazendo novas oportunidades e desafios.

A ideia é que a Bolsa carioca concorra com a B3 de São Paulo — a única do país — e opere em todos os mercados, de ações a derivativos e câmbio.
A Bolsa do Rio (que foi criada há mais de 2 séculos – e está falida a mais de 30 anos) era a mais antiga do país, fundada em 1820, mas quebrou em 1989 e foi incorporada pela bolsa paulista no começo dos anos 2000.

Sobre a pretensão do fundo Mubadala Capital que é uma das divisões da Mubadala Investment Company, uma empresa de investimentos de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos e foi estabelecida para gerenciar uma variedade de investimentos, muitos dos quais estão fora dos setores tradicionais de petróleo e gás. A Mubadala Investment Company é uma empresa de investimentos soberanos, ou seja, é controlada pelo governo de Abu Dhabi. Ela tem uma carteira diversificada que abrange setores como energia, tecnologia, imóveis, indústria, saúde, entretenimento e muitos outros.

Para avaliar se a criação de uma nova bolsa de valores no Rio de Janeiro é uma boa ideia, é importante considerar vários fatores, tais como:

Necessidade do Mercado: Analisar se há uma demanda significativa por outra bolsa de valores, considerando a existência da já estabelecida no país.

Infraestrutura: Avaliar a infraestrutura disponível para garantir o bom funcionamento da bolsa, incluindo sistemas de negociação, tecnologia e regulamentação.

Apoio Institucional: Verificar se há apoio institucional e regulatório para a criação da nova bolsa, incluindo a participação de órgãos reguladores e a confiança do mercado.

Atratividade para Investidores: Analisar se a nova bolsa oferece diferenciais que possam atrair investidores, como novos instrumentos financeiros, maior eficiência operacional ou inovações tecnológicas.

Impacto Econômico: Considerar o possível impacto econômico da nova bolsa no cenário local, incluindo a criação de empregos, geração de receitas e contribuição para o desenvolvimento do mercado financeiro.

Riscos e Desafios: Identificar e avaliar os possíveis desafios e riscos associados à criação da nova bolsa, como a competição com bolsas já estabelecidas, volatilidade do mercado e questões regulatórias.

É essencial que haja uma análise cuidadosa de todos esses aspectos antes de se determinar se a criação de uma nova bolsa de valores no Rio de Janeiro é uma boa ideia.

Caso a Bolsa do Rio retornasse, o que mudaria? Na prática, empresas teriam mais uma opção para oferecer ações e os investidores ganhariam uma alternativa para negociar em mais de um mercado.
É comum que um país tenha mais de uma bolsa. Nos EUA, por exemplo, são três. A NYSE (empresas mais valiosas do mundo), a Nasdaq (tecnologia) e a CME (voltada aos derivativos).

No mais, teríamos uma bela concorrência entre os Faria limers X Lebloners e um chamado: BORA INVESTIR, MERMÃO!


BRASIL E O "PIBÃO"DA VEZ

Com o PIB fechando o ano em alta de 2,9%, totalizando R$ 10,9 trilhões. Brasil teve o 7⁰ maior crescimento do mundo em 2023, à frente de EUA, Europa, Canadá, Japão e Coreia do Sul! Nas Américas, só perdeu para o México. E teve recorde. A atividade Agropecuária cresceu 15,1% de 2022 para 2023. Os setores da Indústria (1,6%) e de Serviços (2,4%) também avançaram!

Com esse resultado, o Brasil permanece entre as 10 maiores economias do mundo, com base no Produto Interno Bruto (PIB). O desempenho da balança comercial brasileira em nível de exportação, cresceu dez vezes mais que a média mundial. Enquanto no comércio exterior como um todo, o volume cresceu 0,8%, no Brasil cresceu em volume 8,5%. Representando dez vezes mais em termos de volume de exportação que a média mundial.

O crescimento da economia traz mais empregos, aumento da renda e melhora na qualidade de vida. O desempenho fez o Brasil ocupar a 9ª colocação entre os 54 países analisados pela Austin Rating, com PIB de US$ 2,17 trilhões no ano passado, conforme estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O crescimento deixou o país à frente do Canada, Rússia, Coreia do Sul e Austrália.

Confira a lista:

Estados Unidos – US$ 26,94 tri
China – US$ 17,70 tri
Alemanha – US$ 4,42 tri
Japão – US$ 4,23 tri
Índia – US$ 3,73 tri
Reino Unido – US$ 3,33 tri
França – US$ 3,04 tri
Itália – US$ 2,18 tri
Brasil – US$ 2,17 tri
Canadá – US$ 2,11 tri
Rússia – US$ 1,86 tri
México – US$ 1,81 tri
Coreia do Sul – US$ 1,70 tri
Austrália – US$ 1,68 tri
Espanha – US$ 1,58 tri

O resultado representa a volta do Brasil entre as 10 maiores economias do mundo após deixar o grupo em 2020, quando caiu para a 12ª posição. Em 2022, o Brasil estava no 11º lugar, com PIB de US$ 1,91 trilhão.