DESAFIOS E ESPERANÇA PARA O BRASIL

ILUSÃO E FICÇÃO
A REALIDADE BRASILEIRA VIVE ENTRE DESAFIO E ESPERANÇA

O Brasil, terra de contrastes e diversidade, continua a desafiar as expectativas enquanto enfrenta uma série de complexidades e oportunidades. Nos últimos anos, o país tem passado por transformações significativas em sua paisagem social, política e econômica. Neste artigo, mergulhamos na realidade brasileira atual, destacando tanto os desafios persistentes quanto as esperanças renovadas que moldam o cenário nacional.
A desigualdade social permanece como uma das questões mais urgentes enfrentadas pelo Brasil. Embora tenha havido avanços em termos de redução da pobreza e da desigualdade de renda, ainda há milhões de brasileiros lutando para ter acesso a serviços básicos, educação de qualidade e oportunidades de emprego dignas. A pandemia de Covid-19 exacerbou ainda mais essas disparidades, destacando a necessidade premente de políticas públicas eficazes e um compromisso renovado com a inclusão social.
Além disso, o país enfrenta desafios significativos em sua economia. A alta taxa de desemprego, a inflação persistente e a instabilidade política têm contribuído para um ambiente de incerteza para muitos brasileiros. A falta de investimentos em infraestrutura, educação e inovação também tem limitado o potencial de crescimento econômico do país, criando obstáculos para o desenvolvimento sustentável a longo prazo.
O cenário político brasileiro continua a ser marcado por divisões profundas e uma polarização intensa. Disputas partidárias, escândalos de corrupção e a erosão da confiança nas instituições democráticas têm minado a estabilidade política do país. No entanto, apesar dos desafios, a democracia brasileira permanece resiliente, com uma sociedade civil vibrante e um compromisso crescente com a participação cívica.
As eleições recentes têm refletido o desejo dos brasileiros por mudança e renovação. Os eleitores têm buscado líderes que prometam transparência, prestação de contas e soluções concretas para os problemas enfrentados pelo país. No entanto, a jornada rumo a uma governança mais eficaz e responsável continua a ser um trabalho em andamento, com muitos obstáculos a superar.
Apesar dos desafios, há razões para otimismo no horizonte brasileiro. O país possui uma base sólida de recursos naturais, uma população talentosa com um espírito empreendedor vibrante. Além disso, o Brasil tem o potencial de se tornar uma potência global em áreas como tecnologia, agricultura sustentável e energia renovável.
A crescente conscientização sobre questões ambientais e sociais também está impulsionando a inovação e a mudança positiva em todo o país. Iniciativas de base, empresas socialmente responsáveis e parcerias público-privadas estão ajudando a enfrentar alguns dos desafios mais prementes enfrentados pelo Brasil, desde a proteção da Amazônia até a promoção da inclusão social e econômica.
O Brasil está em um momento crucial de sua história, enfrentando uma encruzilhada de desafios e oportunidades. Enquanto o país navega por águas turbulentas, é essencial manter um compromisso com os valores democráticos, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. Com determinação, liderança visionária e colaboração, o Brasil pode transformar seus desafios em oportunidades e construir um futuro mais próspero e equitativo para todos os seus cidadãos.


Partidos Políticos: Podridão antes do amadurecimento

PARTIDOS GERMINAM MAS APODRECEM ANTES DE FLORIR UMA BANCADA.

SÓ PENSAM NELES.

A existência efêmera dos partidos políticos que apodrecem antes de amadurecerem está aumentando no espectro político brasileiro. Parlamentares também estão nessa prateleira de ativos podres. Tanto que, nos corredores que cortam o mundo político, surgem e desaparecem partidos como folhas ao vento, alguns mal tendo a chance de florescer antes de começarem a murchar. Essa efemeridade na existência das legendas é uma realidade intrigante e muitas vezes frustrante para os observadores políticos e cidadãos preocupados com os rumos que a política vem tomando ultimamente.
Recentemente tivemos a fusão de dois partidos – PTB e PATRIOTAS – que não conseguiram superar a cláusula de barreira imposta pela Justiça Eleitoral. Da fusão, surgiu o PRD. É uma cena comum: um novo partido surge com grande fanfarra, prometendo mudança, inovação e uma abordagem para os problemas que afligem a sociedade. No entanto, antes mesmo de suas raízes terem a chance de se firmar no solo político, a agremiação partidária começa a mostrar sinais de decadência – é só conferir a votação sobre a manutenção (ou não) da prisão do deputado Chiquinho Brazão.

O que leva à podridão prematura desses partidos políticos? Uma série de fatores pode contribuir para esse fenômeno lamentável. Em muitos casos, a falta de coesão interna e liderança fraca desempenham um papel fundamental. Sem uma visão clara ou estratégia unificadora, os membros do partido se veem divididos por conflitos internos e rivalidades pessoais, minando assim qualquer chance de progresso significativo.
Além disso, a falta de recursos financeiros e apoio popular também podem condenar um partido político ao fracasso antes mesmo de ter a chance de competir em uma eleição. Sem financiamento adequado ou uma base sólida de eleitores, os partidos políticos novatos lutam para ganhar tração e enfrentam uma batalha íngreme contra as forças estabelecidas.

Mas talvez o fator mais preocupante seja a corrupção e a falta de integridade que permeiam alguns desses partidos. Em vez de servir aos interesses do povo, são frequentemente dominados por políticos ambiciosos que visam apenas seus próprios ganhos pessoais. Esquemas de corrupção, suborno e nepotismo corroem as estruturas internas das legendas, sepultando qualquer esperança de progresso genuíno.

Então, o que pode ser feito para evitar a podridão precoce dos partidos políticos? Uma maior transparência, prestação de contas e participação cívica são essenciais para manter os partidos políticos honestos e responsáveis perante o público. Além disso, é crucial cultivar uma cultura política que valorize a integridade, o compromisso com o bem comum e o serviço público genuíno.

A existência efêmera dos partidos políticos que apodrecem antes de amadurecerem é um lembrete contundente dos desafios e complexidades da política moderna. Somente através do compromisso contínuo com os valores democráticos e a governança responsável podemos esperar construir partidos políticos que resistam ao teste do tempo e sirvam verdadeiramente aos interesses da sociedade.


LIBERDADE DE EXPRESSÃO TEM LIMITE

Musk e Bolsonaro estão tramando juntos

O domingo, 21 de abril, é dia de homenagear Joaquim José da Silva Xavier, nosso Tiradentes, ícone e herói da Inconfidência Mineira, executado em 1792. Inconfidente. Adjetivo. Aquele que revela os segredos confiados, especialmente do Estado. Que não é digno de confiança; que age traiçoeiramente; desleal.
Tiradentes, dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político nascido no Brasil colônia portuguesa. Ele atuou nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Lê-se agora a notícia de que uma comissão do Congresso americano publicou uma série de decisões do Poder Judiciário brasileiro, sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais. São documentos obtidos por meio de uma intimação feita ao dono do X (antigo twitter) Elon Musk.
Por ser mais que bilionário, Musk, mais um bolsominion com sotaque inglês, acredita estar em condições de um embate público e direto com o Supremo Tribunal Federal. Ele mira nesses ataques de histeria, especificamente, o ministro Alexandre de Moraes, suposto desafeto (termo que não faz parte do vocabulário de juristas) do seu ídolo bumerangue Jair Bolsonaro.
Elon Musk gosta de blefar. Fanfarrão que é, prometeu que publicaria ordens do ministro que, segundo ele, “violam as leis brasileiras”. Ora, vejam: Musk é um exímio conhecedor das leis brasileiras? Assim, de repente?!
Ocorre que a comissão americana é presidida por Jim Jordan, parlamentar republicano fortemente ligado a Donald Trump e que idolatra o bolsonarismo. Bastou Jim Jordan dizer que está investigando o embate entre Xandão e Musk, para que o ex-presidente Bolsonaro fosse às redes sociais convocar seus apoiadores de plantão para um ato em defesa da liberdade de expressão. Se tudo corre como o figurino, acontecerá no feriado nacional de 21 de abril, no Rio de Janeiro.
Na convocação dos seus apoiadores, o ex-presidente, que fugiu do país para não ser obrigado a passar a faixa presidencial ao seu verdugo Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro afirma que o mundo está tomando conhecimento das ameaças à liberdade de expressão no Brasil, e sugere que o país está “perto de uma ditadura”.
Seria o Brasil ainda uma colônia portuguesa e Bolsonaro o inconfidente? Ainda bem que não somos mais uma colônia portuguesa, mas temos bananas e… inconfidentes!
Para os que não sabem, a liberdade de expressão é um princípio fundamental que garante o direito de as pessoas expressarem suas opiniões e ideias sem censura ou retaliação por parte do governo ou de outros poderes. Esse direito é vital para o funcionamento saudável de uma sociedade democrática, permitindo o livre debate de ideias, a expressão artística, o jornalismo investigativo e a crítica política.
No entanto, a liberdade de expressão não é absoluta e pode ter limitações em certas circunstâncias, como quando é usada para incitar violência, disseminar discurso de ódio, difamar ou violar a privacidade de outras pessoas – como ocorre costumeiramente nas redes sociais.
As inconfidências não são surpresas aleatórias, mas acontecem após uma série de avisos e evidências visíveis, como as que ocorreram na praça dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro de 2023. As consequências não foram devastadoras graças às instituições que fazem a guarda da Constituição Brasileira, que agiram com eficácia contra quem intentou contra a democracia.
O equilíbrio entre a liberdade de expressão e outros direitos, muitas vezes é tema de debate e deliberação em sociedades democráticas. Por isso, não tenha medo de questionar o que as pessoas de sempre estão dizendo. Esteja atento ao pensamento de grupo e seja firme contra ele. É certo que a intuição e a razão são especialmente responsáveis por nos enganar quando estamos eufóricos ou deprimidos.
Levante-se! E veja.


ESTUPIDEZ DAS MASSAS - X DA QUESTÃO RUGIU NO COMBATE À LIBERDADE QUE VIRA LIBERTINAGEM

A polarização política e a intolerância podem minar o diálogo democrático, dificultar a busca de consenso e compromisso e levar à erosão das normas democráticas. Sendo assim, temos uma grande questão: onde traçar a linha entre proteger a liberdade de expressão e garantir a segurança e o bem-estar das pessoas?
Tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião são desafios que a democracia brasileira, por pior que seja, enfrenta atualmente.
Os ataques à democracia existem e podem ser traduzidos como tentativas de enfraquecer ou subverter instituições como o Congresso, o Judiciário e as agências de aplicação da lei. Isso representa um risco sério. E quando as ameaças ganham cores vivas e caminham para as vias de fato, aí vira caso de polícia.
As pessoas não podem confundir liberdade com libertarismo, seja do livre pensar ou da forma de se expressar. A liberdade de expressão não é absoluta e pode ser limitada em certas circunstâncias, como quando há incitação à violência, discurso de ódio, difamação, calúnia, ameaças ou violação dos direitos de privacidade de outras pessoas.
Essas restrições variam de acordo com a legislação de cada país e muitas vezes são objeto de debates intensos; como estamos vendo agora entre a rede social X e o Supremo Tribunal Federal Brasileiro, nas personas de Elon Musk e Alexandre de Moraes.
O X é uma rede social que, após mudar de dono, mudou também de viés a forma dos expressantes na timeline de uma internet que já era intolerante. Quem não concordar que nesse debate devemos ser regidos por leis e não por vontades pessoais, sejam elas de Elon Musk ou Alexandre de Moraes, está totalmente parcial no agir; confunde, assim, liberdade com libertarismo e até mesmo libertinagem.
Porém, é importante lembrar que, se não existe lei, o crime se espalha. Mas, onde as leis existem, elas devem ser cumpridas. Tudo respeitando a Constituição no que tange à proteção da liberdade de expressão e associação, vedado o anonimato.
Lembrando o filósofo controvertido François-Marie d’Arouet, que ficou para a História como Voltaire: “Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo.” Essa citação a ele atribuída, mesmo que o pensador iluminista provavelmente nunca a tenha dito, sumariza do que se trata a luta em favor da liberdade de expressão.
Mas, quem disse a frase de Voltaire? A verdadeira autora da manifestação “voltairiana” é a escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall, que, com o pseudônimo S.G. Tallentyre, escreveu a biografia do pensador francês chamada “Os amigos de Voltaire”.
A liberdade é um navio. Porém, não é mais o mesmo navio. Isso porque ela, que parece verdadeira, é, na realidade, falsa. Pois depende da identidade das partes que a compõem. Ou seja, deve haver igualdade entre as partes. Caso contrário, se não existe uma condição da identidade das partes que a compõem, torna-se somente em mais uma estupidez das massas dos amigos de Lula, de Bolsonaro, de Musk ou de Moraes.
A identidade é o que nos torna a pessoa que somos e, às vezes, a melhor explicação é que não há explicação. Então as pessoas devem se libertar de seus princípios dogmáticos e de leis irracionais. Não fosse assim, continuaremos a adorar o falso conhecimento daqueles que reverenciamos como “ídolos”, seja da tribo, da caverna, do mercado ou do teatro que vivemos, na falsa noção de liberdade ou do dilema do prisioneiro, onde a liberdade se encontra com o arbítrio. Até porque, em temos de fake news, as palavras costumam nos confundir mais do que esclarecer.


OS DESAFIOS DE LIDAR COM O ENVELHECIMENTO DOS PAIS

“Quero lhe contar como eu vivi, E tudo o que aconteceu comigo” ... – esse é um dos versos que compõe uma das músicas mais lindas, já cantadas por Belchior e Elis Regina.

Mas, aceitar e lidar com as mudanças físicas, emocionais e de papel que ocorrem com o envelhecimento pode ser um desafio enorme para pais e filhos. Encarar o declínio e a finitude da vida de alguém nos faz refletir sobre a nossa própria vida, valores e sobre como queremos ser cuidados na nossa velhice.
⁠O número de pessoas com mais de 60 anos passou de 20,5 milhões no Censo de 2010 para 32,1 milhões no mesmo levantamento em 2022 – um crescimento de 56% em pouco mais de uma década.⁠
E as estimativas apontam que a população de idosos deve se tornar ainda maior ao longo das próximas décadas.⁠

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram a tendência de que o brasileiro deve viver cada vez mais: a expectativa de vida, que era de 69,8 anos no início dos anos 2000, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje é de 75,5 anos.⁠
Isso não só aumenta o período em que as pessoas podem precisar de auxílio, mas também torna mais comum que filhos acompanhem diferentes fases do envelhecimento dos pais.⁠
Um dos principais desafios e motivos de atrito está nos papéis que pais e filhos assumem nessa fase da vida, apontam especialistas, ⁠ às vezes, pode ser difícil para os pais e filhos se comunicarem efetivamente sobre questões sensíveis relacionadas ao envelhecimento, como cuidados de saúde, finanças e moradia.

De um lado, os filhos podem enxergar uma pessoa fragilizada, adoecida e que precisa de cuidados e limitações e tentam proteger seus pais e fazer com que não se exponham a riscos.⁠ Cuidar dos pais idosos muitas vezes exige uma dedicação significativa de tempo e energia. Isso pode criar desafios para os filhos em equilibrar suas responsabilidades de cuidado com suas próprias vidas pessoais e profissionais.
E, também, do outro lado, há uma pessoa que não quer perder sua autonomia e que pode até perceber que precisa de cuidados, mas tem dificuldade de aceitar isso.⁠

É importante abordar esses desafios com empatia, paciência, muito amor e compreensão.


ESQUADRÃO DE AÇO NÃO BRINCA NA BAHIA: SE VENDER EU COMPRO!

Como o novo “figurão” do nordeste pretende fechar o portal do inferno dos tricolores soteropolitanos.

Quem nasce em Salvador é soteropolitano. Essa forma adjetiva provém de Soterópolis - uma antiga cidade grega, erigida por seu imperador chamado Sotero. Sotero, em latim, é mesmo que Salvador.

Para entender o tamanho da representatividade, precisamos adentrar na alma do torcedor do Esporte Clube Bahia…

Pra começar: “Se um dia eu chorei, hoje não me lembro o porquê” É nesse clima de felicidade — com uma dose de alívio também — que os tricolores soteropolitanos estão neste exato momento com a possibilidade de mais um reforço de peso integrar o plantel do clube em 2024.
Se tem um time do Nordeste que, após a onda de transformação dos clubes de futebol em SAF, vem fazendo valer esse novo momento, esse time é o Bahia. E já está tirando o sossego dos cartolas do sul-sudeste. O ESQUADRÃO DE AÇO – como é conhecido o Bahia pelos torcedores – vem agora ser o novo “figurão” do pedaço. Já contratou Éverton Ribeiro (ex-Flamengo), que hoje veste a camisa 10 do tricolor baiano e, se depender do Grupo City – hoje dono do Bahia; o próximo a ser comprado do rubro-negro carioca é o atacante do Flamengo Gabigol.

O atacante da Gávea, com a chegada do técnico Tite, está tendo dificuldades de renovação do seu contrato com o rubro-negro carioca e, parece escanteado no ninho do urubu. O contrato de Gabigol com o Flamengo vence em dezembro. Até agora a diretoria do clube não mandou nenhum sinal de fumaça tranquilizante para o artilheiro Rubro-Negro da Gávea que, em épocas douradas, todo dia tinha “gol do Gabigol”.

O Bahia quer um “homem de referência” no ataque para eternizar seu nome no brasileirão que se aproxima. Tá na expectativa e aguardando a sinalização do Flamengo sobre a venda do atacante. “Se vender eu compro!” essa é a intenção do Grupo City e do Bahia.
Mas, e o que pensa os torcedores?

Do Bahia: “se vier será bem-vindo!” diz Ricardo, torcedor do Esquadrão e animado com a notícia da contratação de reforço para o baêa.

Já os torcedores do Rubro-Negro da Gávea não são unanimes nos seus sentimentos para com a saída de um dos seus melhores artilheiros em tempos áureos: “não desmerecendo ele, fez muito pelo flamengo, mas tudo tem seu tempo e o tempo dele já foi”; disse o torcedor Leandro que reconhece os tempos de ouro quando todo dia tinha Gol do Gabigol.

“Os times do Nordeste estão se fortalecendo bem!” É a opinião de um flamenguista raiz, Eugenio, que vê, na possibilidade da ida do artilheiro para o esquadrão de aço – uma renovação e fortalecimento dos clubes de futebol no Nordeste. Uma necessidade da região.

"O Gabigol ainda tem potencial, mas parece que o ciclo dele no Flamengo acabou ou está acabando, ele não é mais o mesmo dos últimos 4, 5 anos quando veio do Santos"; lembra Laerte, outro torcedor do Rubro-Negro da Gávea que "ainda acredita que o artilheiro tem futebol pra isso, mas pode ser que no caso dele, Gabigol, em outra equipe o rendimento seja melhor... lembrando que o Bahia já tem Everton Ribeiro (ex-Fla) vestindo a camisa 10 e,  já estando lá, de repente, ainda rola uma boa dupla, um que joga na 'meiúca' e mais o outro atacante,... lembrando o Mengão de Jorge Jesus", diz o saudosista Laerte.

E tudo indica que, se depender do Bahia, Gabigol vai sim fazer parte do elenco no fortalecimento do Esquadrão de Aço. Ficamos na torcida e de olho na movimentação do mercado da bola.

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João Moura é professor e filósofo. Divide sua paixão pelo futebol, como todo brasileiro, entre Botafogo e Bahia - sem trocadilho.


DIPLOMA É INÚTIL?

Uma reflexão sobre produzir o tipo de trabalhadores do conhecimento que os empregadores dizem precisar.

Um alerta! Cuidado para não criar casca em subempregos. Depois de formado, muitos trabalhadores podem ficar presos em empregos informais ou mal remunerados devido à falta de habilidades específicas, mesmo com diplomas de cursos superiores.

Você já sentiu que o seu diploma era só “um pedaço de papel”?

Se sim – você tem essa percepção; saiba que você está como mais da metade dos formados dos Estados Unidos, que ocupam cargos que não utilizam seus diplomas. Lá pelos states, aproximadamente metade dos diplomados universitários acabam em empregos onde os seus diplomas não são necessários, e esse subemprego tem implicações duradouras nos rendimentos e planos de carreira dos trabalhadores. Os estágios também são críticos. Um ano depois, 52% dos estudantes estavam em empregos que não dependiam de seus cursos;10 anos depois: 45% continuavam nessa situação.

É igual pra todo mundo? Segundo o estudo, o curso que a pessoa decide fazer é o fator principal para determinar suas chances de seguir em uma carreira de nível universitário ou não. É o que está de acordo com pesquisadores da empresa de análise trabalhista Burning Glass Institute e da organização sem fins lucrativos Strada Education Foundation (EUA), que analisaram os currículos de trabalhadores que se formaram entre 2012 e 2021 pelas bandas da terra do Tio Sam.

Cinco anos depois de receberem o canudo, 75% de quem se formou em uma profissão de saúde, engenharia ou finanças estavam trabalhando em empregos que exigiam seus diplomas.

Mas, esse número cai para 40% quando falamos de segurança pública, ciências humanas e áreas ligadas a gestão, marketing e RH. Diferença considerável. Em todos os programas de graduação, a taxa de subemprego dos formados que nunca estagiaram foi 15%-20% maior do que estagiaram.

E o subemprego no Brasil!?!

No Brasil, o subemprego é influenciado por diversos fatores econômicos, sociais e estruturais. Uma parcela significativa da força de trabalho no Brasil atua no setor informal – muitos com diplomas de cursos superiores e até especializações -, onde não há garantias trabalhistas, benefícios sociais ou salários adequados. Isso contribui para o subemprego, pois muitos trabalhadores estão em empregos precários. Em alguns setores, a demanda por trabalho pode ser insuficiente para absorver a mão de obra disponível. Isso pode levar as pessoas a aceitar empregos com condições precárias.

Algumas das principais razões para se sentir com a sensação ruim de estar com um diploma nas mãos e não conseguir decolar na profissão escolhida, incluem: Crescimento Econômico Lento; Desigualdade Social; redução de salários e aumento da informalidade.

A desigualdade de renda no Brasil é alta, o que significa que muitas pessoas têm acesso limitado a oportunidades educacionais e profissionais. A falta de acesso a recursos pode contribuir para o subemprego. E, também, a falta de educação e qualificação profissional adequadas pode levar à limitação das opções de emprego.

A abordagem para reduzir o subemprego no Brasil envolve uma combinação de políticas públicas, investimentos em educação e qualificação profissional, reformas trabalhistas e estímulos ao crescimento econômico, visando criar um ambiente mais propício para a geração de empregos formais e bem remunerados.

Lembrando sempre que, investir em educação de qualidade e capacitação profissional, faz toda a diferença para uma geração de crianças, jovens e adultos.

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*João Moura é professor e filósofo, observador da anatomia de governos e sociedades.


VOAR NO BRASIL MAIS BARATO?!

Fora do âmbito da amizade e do amor, é muito difícil encontrar situações em que os dois lados são otários. Viajar de avião já foi quase um sympósion (tipo de banquete grego) para os passageiros. Nos bons tempos era fácil uma dose de whisky entre um voo e outro. Hoje, empresas aéreas, passageiros e governo vivem a “morcegar e macetar” num trisal sem fim – a diferença é que não existe comunicação aberta, confiança e respeito mútuos.

Digo isso em redundância, pois, o Voa Brasil – programa de governo para baratear passagens não vai baratear passagens.

O preço das passagens aéreas está no nível mais alto em 14 anos. Só nos últimos quatro meses elas ficaram 80% mais caras.

Viajar é mais realização do que intenção.

A intenção do Governo, anunciada a quase um ano, era lançar o programa de governo Voa Brasil para deixar as passagens de avião mais baratas. Só que não!

Na prática, o Voa Brasil vai depender da boa vontade das companhias aéreas. O Governo Federal tinha uma meta no oferecimento da bondade a ser paga com o dinheiro do contribuinte: disponibilizar 5 milhões de passagens – a serem comercializadas por R$ 200 ou menos – que seriam acessíveis num universo de 21 milhões de pessoas como público-alvo; principalmente aposentados que ganham até dois salários-mínimos e estudantes do ProUni.

Só que, sem dinheiro federal injetado, a parceria entre governo e companhias aéreas azedou a relação com os passageiros que seriam os possíveis beneficiados.

Trisal desfeito, nem amizade restou. Na verdade, o programa vai reunir as passagens com valores menores que já são oferecidas normalmente pelas empresas e juntar num único lugar as que já tem menor preço, consolidando tudo num só portal.

Sendo assim, restou somente, “morcegar e macetar” para o povo que pretende voar Brasil.

Quem não sabe fazer não deve ensinar. Mesmo que, na robustez, um erro seja informação; na fragilidade, um erro é um erro mesmo.

Foi um erro, lei anteriormente aprovada - retirando o direito de uma bagagem de despacho por passageiro, sem cobrança extra – que dizia “baratear” as passagens. A maioria dos erros fica pior quando se tenta corrigi-los. Acabou a amizade entre o Governo, os Passageiros e as Aéreas?! Amizade que se acaba nunca foi amizade. Nesse trisal havia pelo menos um otário.


*é um professor-filósofo (ou o oposto) e viajante brasileiro que observa traços da vida cotidiana, de governos e da sociedade.

 


BRASÍLIA, LINDAMENTE, COM SUA EXPRESSÃO INCÓGNITA, NOS FASCINA.

Um voo rápido sobre Brasília com o piloto Leandro Carvalho e sua aeronave sem tripulante, o DJI Mini 4pro.
Texto: João Moura

 

Brasília, a capital do Brasil - projetada e construída especialmente para abrigar a sede do governo da República Federativa do Brasil -, é uma cidade única que encanta por sua arquitetura moderna e planejamento urbano arrojado. Fundada em 1960, a cidade foi idealizada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e pelo urbanista Lúcio Costa, sendo um marco na história da urbanização no país. O Plano Piloto de Brasília, com suas famosas quadras e monumentos icônicos, como a Catedral Metropolitana e o Congresso Nacional, reflete a visão futurista e vanguardista de seus criadores.

A cidade foi projetada para melhorar a eficiência administrativa e proporcionar uma qualidade de vida elevada para seus habitantes. Além de sua arquitetura singular, Brasília abriga uma rica diversidade cultural e artística. Os diversos espaços culturais, como o Museu Nacional e o Teatro Nacional, superaram aos visitantes uma visita na história e na expressão artística brasileira. A cidade também é palco de eventos importantes, reunindo artistas, intelectuais e visitantes de todo o país em festivais, exposições e apresentações que celebram a diversidade cultural brasileira.

Brasília também é um importante centro comercial, político e cultural, tendo a Rodoviária de Brasília uma peça essencial na infraestrutura da cidade. Inaugurada em 1977, a Rodoviária do Plano Piloto se destaca como uma das maiores e mais movimentadas do país, sendo um ponto de conexão crucial para o transporte rodoviário, de ligação com o eixo monumental, Conic, Setor Bancário sul e norte, Esplanada dos Ministérios, asas sul e norte...

Localizada estrategicamente no Plano Piloto, a Rodoviária de Brasília se destaca por sua arquitetura singular, projetada por Sérgio Bernardes. Com sua estrutura circular e cobertura que se assemelha a uma coroa. Além disso, sua localização facilita o acesso a muitos pontos da cidade, contribuindo para a mobilidade urbana.

A cidade, sem dúvida, é o coração e o cérebro político do povo brasileiro. O aspecto marcante de Brasília é a sua importância política. Sendo o centro das decisões governamentais. A diversidade política-ideológica cultural e a riqueza histórica do país são representadas e celebradas em vários pontos ao redor da cidade e, principalmente na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional – Parlamento Político do País que, em conjunto com o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal formam a Praça dos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). A presença dessas instituições confere a capital uma atmosfera única, com manifestações, debates e discussões que influenciam diretamente a democracia e o curso histórico do país.

A beleza de Brasília não se limita apenas à sua arquitetura e função administrativa; a cidade também é cercada por uma paisagem natural deslumbrante. Com extensos parques e áreas verdes, a cidade oferece aos seus habitantes e visitantes um refúgio tranquilo e agradável, onde a natureza se une à modernidade.

Em resumo, Brasília é mais do que uma capital administrativa; é uma expressão viva da criatividade e do planejamento visionário que moldaram a identidade do Brasil.

Mesmo sendo uma cidade planejada, Brasília não se limita apenas aos monumentos e prédios governamentais. A natureza exuberante ao redor, com seus parques e lagos artificiais, proporciona um equilíbrio entre o ambiente urbano e o verde, criando espaços de lazer e relaxamento para os moradores e visitantes.

Imagens/vídeo: Leandro Carvalho

Brasília, assim, continua a ser uma cidade que surpreende e encanta, combinando história, cultura, política e natureza de maneira singular.

Veja agora, um pouco do que foi escrito acima, nas imagens do Leandro Carvalho e sua aeronave não tripulável:


Cris Vector

A VERDADE PROVA QUE O TEMPO É O SENHOR DOS DESTINOS...

Bolsonaristas reagem a operação Tempus Veritatis...

Na Operação Tempus Veritatis, da PF, deflagrada na data de hoje (08/02/2024), há valores fundamentais em jogo que não podem se anular e nem se sobrepor.

São eles:

- A defesa intransigente da democracia e a punição dos que conspirarem e agirem contra ela, estejam eles onde estiver, desde que se tenha provas concretas que sustentem a acusação.

- O direito de defesa, de julgamento isento e de não condenação prévia de quem quer que seja.

- A supremacia do poder civil, das instituições democráticas e a prevalência do princípio do equilíbrio entre os poderes, sem privilégios nem excessos de nenhum deles.

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A harmonia do passista vai encantar a avenida e - nem todo o povo vai sorrir - mas, a verdade prova que o tempo é o senhor dos destinos...

Se a vida fosse fácil como muita gente quer - e o futuro essa gente pudesse prever - estariam, eles, agora, tomando um café, sentados com os amigos em frente à TV.